O nosso planeta, o nosso futuro, passado e presente. Usamos meios para interpretar o universo, os quais se chamam visão, olfato, audição, tato e paladar. Agora, tem de haver uma forma de organizar essa informação, que será a nossa consciência. Entretanto, há uma coisa que quero realçar. É através da própria consciência que se dá importância ao conhecimento, à informação (também é isso que nos diferencia dos outros seres vivos) e essa ação torna-nos algo que bem sabemos o que é: seres humanos, seres complexos e confusos. Continuando, a consciência tem a oportunidade de inspecionar a informação, de modo a controlar a nossa resposta emocional. Contudo, será isso que acontece? Infelizmente, não!
Imagina que recebes uma notícia devastadora e tu, a consciência, tens a opção de pensar sobre o assunto, de modo a aceitar a situação e seguir em frente, mesmo que os teus sentimentos sejam desconfortáveis quanto a essas circunstâncias, ou podes ignorar a situação, devido às tuas emoções desagradáveis, o que apenas piorará a tua saúde mental e vários setores da tua vida. Está bem. Acho que exagerei um pouco, como sempre, mas acho que perceberam onde eu queria chegar.
A informação tem de ser filtrada por nós próprios. Se não, vais, inconscientemente, deixar informação nas “tuas praias” que pode sempre ser considerada negatividade e provocar uma resposta emocional. Mesmo que deixes negatividade na “tua natureza”, essa ainda faz parte de ti. É tua responsabilidade manter o equilíbrio interior. Não podes fugir do que faz parte de ti. Não podes fugir de ti próprio.
Para ser sincero, é mais difícil para os jovens da atualidade controlarem a informação recebida, uma vez que, agora, através da internet, o acesso à informação expandiu e muito. Então, hoje em dia, é mais fácil sermos bombardeados com montanhas de informação em apenas dez minutos e isso é uma ameaça para a saúde mental. Portanto, se tiveres lixo nas “tuas praias”, podes sempre limpá-las, podes fazer plogging. Duvidar de informação, criticar a utilidade dos dados, questionarmo-nos e determinar o que devemos aceitar são sempre bons exercícios para filtrar a informação e promover a saúde mental. Sem limpar o interior, nunca vamos conseguir limpar o exterior.
Manuel, 8.ºC
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