top of page

O planeta agradece(rá)...

Ser cidadão é aprender e respeitar tudo e todos. É respeitar quem nós somos e o meio em que vivemos. Atualmente, embora nem sempre tenha sido assim, os jovens preocupam-se cada vez mais com a crise climática, organizando manifestações, criando associações, desenvolvendo iniciativas e trocando ideias inovadoras, muitas das quais formuladas nas escolas.

Contudo, estas estratégias devem saltar os muros das escolas e ganhar vida na própria sociedade. Os jovens são importantes, sim, nesta luta contra a crise climática, mas não chega! Todos teremos de ajudar se, na verdade, queremos salvar o nosso planeta. Estas iniciativas devem ser levadas a cabo as vertentes sociais, porque é a sobrevivência do planeta Terra que está em causa.



Sabiam que uma grande quantidade de gases, libertado para a atmosfera, aumenta o efeito estufa e, consequentemente, as suas temperaturas? Por outro lado, a crise climática altera drasticamente a biodiversidade e os ecossistemas da Terra, sendo algumas dessas consequências a alteração da paisagem, a extinção de espécies, o aparecimento de doenças e um oceano maior e mais quente.

O que poderemos, então, fazer para modificar toda esta calamidade? Na nossa ótica, medidas fundamentais serão, por exemplo, a plena implementação de um novo sistema de recolha de materiais plásticos para reciclagem, que se basearia na entrega de resíduos plásticos em troca de recompensas e incentivos dados aos seus utilizadores, assim como a insistência na concretização de um sistema de limpeza e vigilância efetiva das praias e da sua biodiversidade, conservando o ecossistema costeiro português, sob a alçada das entidades camarárias ou sob a tutela do Ministério do Ambiente em parceria com a Polícia Marítima. Por fim, defendemos, igualmente, uma aposta efetiva na agricultura biológica, livre de pesticidas e de fertilizantes nocivos ao meio ambiente, passando pela sensibilização e formação sobre esta temática nos currículos e projetos escolares e pela proibição das substâncias agrotóxicas e respetiva fiscalização do cumprimento das diretivas.

Em suma, não há dúvidas de que todos teremos de contribuir se queremos salvar o mundo e não podem ser só os jovens a ter este papel nem só as escolas. Todos teremos de contribuir para o nosso planeta, a nossa casa, não ficar, permanentemente, doente.



Texto da aluna Diana Tavares (9.º C) selecionado para o livro da 3.ª edição do concurso nacional «Escrever é Viver», dinamizado pelo Instituto Multimédia e presidido pelo escritor João Pedro Mésseder (https://imultimedia.pt/escrevereviver2023/).

bottom of page