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Olegário da Cunha

Era filho de José Mariano Carneiro da Cunha, herói pernambucano da Abolição e da República, e de Olegária Carneiro da Cunha. Fez o ensino primário e o secundário na sua cidade natal e cedo se transferiu para o Rio de Janeiro. Estreou-se na vida literária aos 22 anos com o volume Angelus, em 1911. 

Foi inspetor do ensino secundário e censor de teatro. Foi deputado à Assembleia Constituinte que elaborou a Carta de 1934. Foi ministro plenipotenciário no terceiro centenário da Restauração de Portugal, em 1940 e embaixador do Brasil em Portugal em 1953-54. 

Em 1938, Olegário Mariano foi eleito, pelos intelectuais de todo o Brasil, Príncipe dos Poetas Brasileiros.

Além da obra poética, Olegário Mariano publicou, durante anos, nas revistas Careta e Para Todos, sob o pseudónimo de João da Avenida, uma seção de crónicas mundanas em versos humorísticos. Ficou conhecido como o “poeta das cigarras”, por causa de um dos seus temas prediletos.

Olegário da Cunha
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