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Agustina Bessa-Luís

Esteve sempre ligada à produção literária, tendo exercido o cargo de Diretora do jornal O Primeiro de Janeiro e, depois, de Diretora do Teatro Nacional D. Maria II. Pertenceu à Academia de Ciências de Lisboa, Classe das Letras, tornando-se membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres, de Paris e da Academia Brasileira de Letras. 

Escreveu romances, contos, peças de teatro, crónicas e ensaios, tendo publicado alguns títulos para crianças e jovens. Agustina Bessa-Luís escreveu uma vasta obra literária que lhe valeu, em 2004, o Prémio Camões, o mais importante galardão do mundo literário dentro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 

A obra que mais amplamente chegou ao público escolar foi o romance A Sibila (1954), tendo sido objeto de sucessivas edições e vários prémios, como o Prémio Delfim Guimarães (1953) e o Prémio Eça de Queirós (1954), que a consagrou enquanto nome da novelística contemporânea. Vários dos seus romances (entre eles Fanny Owen, de 1979) foram adaptados ao cinema por Manoel de Oliveira. 

Em maio de 2002, recebeu, pela segunda vez, o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores relativo ao ano de 2001, atribuído à obra Joia de Família (2001).

“Nasci adulta e morrerei criança”, disse, um dia, Agustina Bessa-Luís…

Agustina Bessa-Luís
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